Farmacêutica da UFMT participa de pesquisa nacional sobre ‘Atuação profissional na Oncologia Veterinária’
Quando se fala em câncer e tratamentos oncológicos, as pessoas pensam que só os seres humanos podem ser acometidos por esta doença. Porém, hoje muitos animais também estão sendo diagnosticados com câncer.
O Hospital Veterinário (Hovet) da Universidade Federal de Mato Grosso, está participando de um projeto de pesquisa Nacional juntamente com a farmacêutica responsável técnica, Marillin de Castro Cunha.
Marillin solicita aos profissionais farmacêuticos que participem da pesquisa nacional, respondendo um questionário sobre ‘Atuação profissional na Oncologia Veterinária’, por meio deste link: https://bit.ly/36MOxh9.
A responsável técnica do Hovet, explica que o farmacêutico é múltiplo, capaz de atuar em diversas áreas. “Ele é fundamental para a promoção e recuperação da saúde de todos”.
Através da inclusão da farmácia clínica no âmbito hospitalar, o farmacêutico vem adquirindo atribuições e conhecimentos que envolvem o seguimento farmacoterapêutico de todo e qualquer paciente, sendo o profissional responsável por acompanhar desde o efeito farmacológico, o mecanismo de ação, a posologia, a resposta terapêutica, as reações adversas e até as orientações de alta para o paciente ou a família, garantindo, assim, a continuidade da terapia medicamentosa de maneira segura.
Marillin esclarece que a cada dia, cresce a produção de medicamentos e demais produtos específicos para animais. A presença do farmacêutico é essencial, seja na produção, manipulação, análise de prescrição e orientação aos outros profissionais envolvidos e aos tutores dos animais sobre efeitos e, também, sobre formas de conservação e de descarte correto de medicamentos.
O referido projeto foi concebido num contexto, no qual a assistência em saúde no segmento da medicina veterinária tem se tornado cada vez mais especializada e multiprofissional, aumentando desta forma a expectativa de vida dos animais de companhia. Como toda nova atividade em expansão, a oncologia veterinária ainda é carente de guias terapêuticos bem definidos e uma legislação clara e atuante, especialmente pelo conflito ou ausência de legislações sobre a manipulação de medicamentos quimioterápicos no âmbito da medicina veterinária.
Segundo a farmacêutica as especializações ainda são restritas e poucos programas de Residência Multiprofissional contemplam a qualificação em Oncologia, menos ainda quando se trata da área animal. “Embora esse cenário atual seja extremamente promissor ao farmacêutico, ainda carece de regulamentações e pesquisas para saber como está o panorama no Brasil”.