CRF-MT é representado no XIV Fórum Nacional sobre Diretrizes Curriculares de Farmácia
O coordenador do Grupo de Trabalho (GT) de Educação Farmacêutica do Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso (CRF-MT), Dr. Ruberlei Godinho, participou no dia 31 de maio do XIV Fórum de Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Farmácia. O evento foi promovido pelo Conselho Regional de Farmácia de São Paulo (CRF-SP) e reuniu representantes de todo o país para discutir os rumos da formação do profissional farmacêutico. Dr. Ruberlei também representou a Diretoria do CRF-MT no encontro.
De acordo com o coordenador, o evento promoveu um debate amplo e essencial envolvendo professores, coordenadores de cursos, conselheiros e estudantes de Farmácia. “Foi uma discussão crítica, participativa e imprescindível para o futuro da formação dos farmacêuticos”, destacou o Dr. Ruberlei.
O fórum foi coordenado pelo CRF-SP e contou com contribuições valiosas dos Grupos de Trabalho em Educação Farmacêutica e Saúde Pública, bem como de docentes da Universidade de São Paulo (USP) – campus Ribeirão Preto e São Paulo.
Foram produzidos importantes despachos que serão consolidados para envio à análise e aprovação da plenária do Conselho Federal de Farmácia (CFF) e, posteriormente, ao Ministério da Educação (MEC), com vistas à atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) para os cursos de Farmácia.
Entre os principais pontos discutidos, está a proposta de reformulação do currículo com foco em duas áreas de ênfase: Tecnologias e Cuidado (Serviços Farmacêuticos). A ideia é que o estudante generalista possa optar por uma das ênfases no último ano do curso, mantendo a carga horária total de 4.000 horas. O curso poderá ser ofertado em quatro anos nos períodos matutino ou vespertino com os estágios obrigatórios no período diferente das aulas presenciais. Outra opção para a DNC será concluir o curso no período noturno em cinco anos.
Outros temas abordados incluíram a obrigatoriedade do início do estágio supervisionado a partir do terceiro semestre, a inclusão de 10% de carga horária destinada à extensão (equivalente a 400 horas), e a possibilidade de até 30% do curso ser ofertado na modalidade de Ensino a Distância (EAD), com exceção das disciplinas vinculadas às ênfases, que devem obrigatoriamente ser presenciais.